sweet is the memory of distant friends! like the mellow rays of the departing sun, it falls tenderly, yet sadly, on the heart.
domingo, 4 de outubro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
inquietude travestida de calma
em meio a telas multimilionarias coloridas
polidas frias
emanando uma luz febril
e luzes brancas calmas
fantasmas em redenção (?
o círculo branco da lâmpada
os discursos mudos em azul cromaqui e rosa
choque e pelúcia
e acrílico sussurros
que prefiro apenas não entender
tintas radiais flutuam
o som resonante disléxico
do vidro infinito
se projetando
como uma queda dos céus
... penetrando cada camada
das nuvens... da Cloud
... das ondas de rádio...
espatifar-se o patife na água
belo
em meio a telas multimilionarias coloridas
polidas frias
emanando uma luz febril
e luzes brancas calmas
fantasmas em redenção (?
o círculo branco da lâmpada
os discursos mudos em azul cromaqui e rosa
choque e pelúcia
e acrílico sussurros
que prefiro apenas não entender
o que assim me desfaz
a esses olhares de soslaio
acenos de cabeça
o movimento límpido
eterno
de um ventilador
o borrão laranja das suas
hélices
tintas radiais flutuam
o som resonante disléxico
do vidro infinito
se projetando
como uma queda dos céus
... penetrando cada camada
das nuvens... da Cloud
... das ondas de rádio...
espatifar-se o patife na água
belo
sábado, 22 de setembro de 2012
r.
quem é você
bicho místico
de pelugem caudalosa
refletindo mil sóis
em sua íris caleidoscópica
quem é você
guardiã da minha intimidade
e da minha infância
cujo santo graal levas
no lado esquerdo do seu peito aberto
e repousa em pedras pontiguadas
cavando antigas esferas perdidas
e objetos sagrados
cultuados por civilizações antigas,
todos estes que pertenceram a mim
quem é você que
verte carne e espírito
a cada passo que dá
sobre a calma e vibrante relva
de um romance mediterrâneo?
bicho místico
de pelugem caudalosa
refletindo mil sóis
em sua íris caleidoscópica
quem é você
guardiã da minha intimidade
e da minha infância
cujo santo graal levas
no lado esquerdo do seu peito aberto
e repousa em pedras pontiguadas
cavando antigas esferas perdidas
e objetos sagrados
cultuados por civilizações antigas,
todos estes que pertenceram a mim
quem é você que
verte carne e espírito
a cada passo que dá
sobre a calma e vibrante relva
de um romance mediterrâneo?
domingo, 18 de março de 2012
entre o sonho e o concreto, me saem os serialistas
o segundo em que acordamos é um dos momentos mais importantes do dia. o inconsciente se alastra e se funde completamente com a consciência. é uma fusão bonita. vislumbrar o concreto e o subjetivo juntos se confundindo. lembro que, nesta noite, acordei com vômito quase saindo da boca. foi um susto, de repente. e a primeira coisa que pensei, neste segundo palpável e místico, foi "quase que ponho pra fora todas as músicas que escutei esta noite: Chopin, Webern, Schoebenrg e Nico" e não na comida que tinha ingerido na mesma noite. curioso, não? até eu me surpreendi com isso. ainda não pensei sobre o que isso significa, apenas continuo mesmerizado pela magia do acontecimento.
segunda-feira, 12 de março de 2012
assassínio
porque não há melhores sentimentos do que aqueles após sua morte, após o ataque a si mesmo, as mortes planejadas que me acontecem todos os dias. ou as mortes do acaso. essas são um caso sério. é preciso ter paciência. e, de verdade, quando não me levo à morte (diferente do suicídio), é quando me sinto estagnado, reverenciando a essência da própria infertilidade. matar a si próprio é uma prova de pura criatividade, de fazer nascer e ser teimoso, um tanto indisciplinado, ser rebelde e assassinar as suas inertes convenções. valores congelados, idéias plantadas em terreno árido, seco, marrom e cruel. ganir diante do nada, tarefa de difícil compreensão, esforço no ofício de destruir sua familiar figura.
sexta-feira, 2 de março de 2012
com o cálido cuidado
do teu toque tresloucado
a minha avolumada dança
te engole, página por página
a tua esperança se lança
e se esparrama, dona
de um generoso cálice
sorvendo mole paciência
um pranto doce, um acalento
melancólico como todos os já paridos
molda a minha suja fronte úmida
suja úmida e contraste
a natureza do ser
e o teu espero me exaure
de angústias
tua tolerância e fidelidade
esperança ao lado
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
cargueiro alemão
enorme
doce existência
tremente &vigilante
toco a tu vulnerável
pois sois frágil cintilância
mas não careces de fortaleza
formosa absurdidade do gênio
arredio &cautela
grandioso qual mente o haverá criado
estupenda existência
luzidamente rútilo
o fazer do teu eu completo - prima obra
embarque numa nova jornada em outro
eu
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