em meio a telas multimilionarias coloridas
polidas frias
emanando uma luz febril
e luzes brancas calmas
fantasmas em redenção (?
o círculo branco da lâmpada
os discursos mudos em azul cromaqui e rosa
choque e pelúcia
e acrílico sussurros
que prefiro apenas não entender
o que assim me desfaz
a esses olhares de soslaio
acenos de cabeça
o movimento límpido
eterno
de um ventilador
o borrão laranja das suas
hélices
tintas radiais flutuam
o som resonante disléxico
do vidro infinito
se projetando
como uma queda dos céus
... penetrando cada camada
das nuvens... da Cloud
... das ondas de rádio...
espatifar-se o patife na água
belo
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