domingo, 27 de setembro de 2015

inquietude travestida de calma
em meio a telas multimilionarias coloridas
polidas frias
emanando uma luz febril
e luzes brancas calmas

fantasmas em redenção (?

o círculo branco da lâmpada
os discursos mudos em azul cromaqui e rosa
choque e pelúcia
e acrílico sussurros
que prefiro apenas não entender

o que assim me desfaz
a esses olhares de soslaio
acenos de cabeça
o movimento límpido
eterno
de um ventilador
o borrão laranja das suas

hélices

tintas radiais flutuam

o som resonante disléxico
do vidro infinito
se projetando
como uma queda dos céus

... penetrando cada camada
das nuvens... da Cloud
... das ondas de rádio...
espatifar-se o patife na água
belo

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