quinta-feira, 24 de junho de 2010

Viajante-observador

O grito agudo
A merda escura
O calor tropical;

A cadeira azul
A rima com cu
O tronco de homem nu;

De cabelo amarelo
O menino pequeno,
Vara e espeto.

Aquele rio límpido
índigo blue
Dos jeans que eu visto,
Fácil, eu me dispo,
Sem nem hesitar;

A Bíblia nas mãos da crente
Me lembra da leitura pendente
O livro da Europa do Oriente.

(e do abismo da morte,
e que não existe,
eu não tenho medo;
herege consciente)


2 comentários:

Dayane Abreu disse...

Não sei se era a sua intenção, mas eu ri.

Anônimo disse...

tou com day,

:)