quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Câncer

Eu sempre fui dado a essas coisas esotéricas, digamos. Quando guri, lia sobre Wicca e a sobre Magia dos Anjos. Não que eu acredito que tudo aquilo seja verdade, mas é só pela beleza de algumas coisas. Sobre as categorias dos anjos, os querubins, os arcanjos, os serafins, sobre a Deusa, sobre seres/espíritos que coexistem com os humanos e etc. É, meu catolicismo de infância era fajuta, eu era um pequeno pagão adorador das forças da natureza. Não que eu ainda não adore as forças da Natureza, mas minha fé, hoje, não tem mais regras, mais nenhuma limitação ou imposição de alguém que eu não faça a mínima idéia de quem seja. Por que raios eu confiaria em Jesus se eu nunca o conheci, ou, nem ao menos, sei se ele existiu de verdade? Eu sou meu Deus e acabou.
Fora esse papo, eu ainda acho toda essa estória de zodíaco muito interessante. A forma como as estrelas e as constelações e todos os astros e etecetera se posicionam no momento do seu nascimento e durante a sua vida afetam suas atitudes e emoções é muito interessante. Os signos do zodíaco, pra mim, são mais, ou apenas, um parâmetro de criação de padrões de comportamento baseados nos conhecimentos da astrologia do que qualquer outra coisa. Eu acho muito interessante pesquisar esses padrões de comportamento e perceber as semelhanças entre o que está dito ali e a realidade. Até hoje, nunca me decepcionei. Quer dizer, quando criança, e até poucos meses atrás, eu era decepcionado, sim, com o zodíaco, mas com a sua definição de mim, que eu não achava satisfatória. Eu sou ariano do dia 22 de Março e nunca achei que eu coubesse em todas as características desse signo, como o espírito imperativo de Áries e a liderança de tudo a qualquer custo. Arianos também são muito nervosos e hiperativos devido ao a todo o fogo desse signo regido pelo planeta Marte. Eu sempre me achei, e todos sempre me acharam, o mais calmo, o mais doce (às vezes). E, por isso, eu sempre fui meio decepcionado comigo mesmo, até achar a estória do ascendente e descobrir que meu ascendente em em Câncer, que é o signo mais calmo, mais meigo e mais familiar do zodíaco. Daí, eu pude perceber as familiaridades. Com todas as pessoas que eu amo, eu sinto a necessidade de pensar neles como uma família, na qual eu sou o pai, que trabalha por todos, a mãe, que remedia e ampara os filhos, o irmão mais velho, no qual você busca um conselho, o irmão mais novo, que te diverte, e a irmã, à qual você confia seus segredos. Eu sempre sinto a necessidade de estar perto das pessoas que eu amo, além de ser doce com as pessoas que me afeiçoam. Por isso, sou canceriano.
E, depois disso, vim perceber que a influência de Áries é mais sutil e que Câncer o equilibra. Quando fico nervoso com alguma situação, eu fico muito nervoso, mas Câncer dá um jeito de não deixar que isso exatravase ou que isso tenha o mínimo de impacto possível, por causa do meu medo de machucar os meus entes queridos. Num grupo de trabalho, apesar de tentar sempre dar as direções, gosto de ouvir a opinião dos outros e acolhê-las quando necessárias.
Eu sou mais ariano na impulsividade, no sexo, na entrega aos sentimentos. Eu sou mais canceriano na delicadeza de tratar das relações de amizade, de família, etc.
É, esse sou eu. E chega de papos astrológicos por hoje.

3 comentários:

Georgia disse...

Adorei...bjss

bruniuhhh disse...

posso dizer q te conhceci mais um pouco.
eu acho.

^^.

Dayane Abreu disse...

Eu não sei calcular meu ascendente.
E agora?